domingo, 28 de junho de 2015

UMBANDA E OS CABOCLO

São considerados como os pretos velhos e erês os grandes mentores espirituais da Umbanda, foram eles que junto com os Catimbozeiros, decodificaram e organizaram a Umbanda. Hoje dentro de Umbanda o termo ”Caboclo" designa tal importância a ponto de ser sinônimo de entidades que nela trabalham.
"Dentro de Umbanda não se faz Orixás e sim Caboclos! ”.
Essa expressão é por muita desconhecida e confusa, primeiramente o termo "Caboclo" antes de designar índio, ou mesmo Caboclos, tem dentro de Umbanda o significado de espírito que trabalha e que dentro da religião vem sob as ordens de algum orixá.
O termo "Caboclo" para muitos significa Capangueiro ou Falangeiros até mesmo Cafangueiros, ordenança ou representantes dos Orixás na Terra. No começo de tudo, onde os Exus, Pretos Velhos, Catimbozeiros e Caboclos (índios) organizaram e decodificaram a religião Umbandista, a presença dos Caboclos era muito mais marcante do que a presença dos Velhos ou dos Catimbozeiros. Os cultos eram liderados por grandes Mestres Espirituais que usavam a Pajelança e o Catimbó, espécie de culto muito difundido até hoje no Nordeste que trabalha com as almas dos mortos e com uma simbologia toda própria extraída da fumaça dos cachimbos. Tal culto se baseava e tinha como centro energético um tronco de uma árvore chamado "Jurema". Aí começa a confusão e ao mesmo tempo toda a base para o entendimento. Vale lembrar que "jurema" é uma árvore que ainda hoje existe nas terras do Norte. O termo Catimbó muitas das vezes era substituído pelo termo "Jurema", em vez de se dizer "Vamos cultuar o Catimbó" era dito "vamos cultuar a Jurema". Com a propagação da Cabocla Jurema (grande espírito dentro de Umbanda), começou-se a ligar as entidades Caboclas aos Eguns (espíritos já mortos e que hoje trabalham na Umbanda). O termo Caboclo então se difundiu como espírito que hoje trabalha em Umbanda.
 Vale lembrar, que a maioria das entidades que trabalham em Umbanda foram realmente Caboclos e Caboclas (Caboclos de Oxossi, Caboclos de Xangô, Caboclos de Ogum, Caboclas de Oxum, Caboclas de Yansã etc.). Daí a explicação para o termo "Umbanda não faz Orixá, Umbanda faz Caboclo".
O Ogum que hoje incorpora em Umbanda, nada mais é do que o Caboclo, que viveu dentro de guerras e que tinha uma grande ligação ao Deus (Orixá) do ferro o Senhor Ogum. Hoje não existe Umbanda sem a força e a sapiência dos grandes Caboclos.
Seus gritos de guerra, suas vestimentas, sua língua ainda viva e seus charutos fazem da Umbanda realmente uma das mais lindas Religiões Espiritualistas que existem, dentre os Caboclos mais conhecidos podemos citar o Caboclo Roxo (faço aqui a minha homenagem ao meu pai Caboclo Roxo, do qual hoje tenho orgulho de ter sido confirmado e feito por ele, sendo hoje seu aparelho e meu Pai Caboclo Barão de Goré e Seu Jatapequara), Caboclos Tupi, Caboclo Mata Virgem, Caboclo Folha Seca, Caboclo Tabajara, Caboclo Ubirajara, Caboclo Arranca Toco, Caboclo Pena Branca entre outros.

As Caboclas mais conhecidas são a Cabocla Jurema, Cabocla Brava e Dona Mariana, Cabocla Jupira e Cabocla Jandira (irmãs e filhas do Caboclo Tupinambá), Cabocla  Jacira, Cabocla Tanara, Cabocla Jandaia entre outras. O que importa e a força e a luz que os Caboclos trazem em seus trabalhos, e que representam com magnitude os Orixás de Umbanda. Que todos os Orixás em especial o Senhor Ogum Guerreiro estejam presentes sempre em nossas vidas.


sexta-feira, 19 de junho de 2015

Médium Gilberto Arruda é encontrado morto no Centro Espírita Lar de Frei Luiz(Rio de Janeiro)





Segundo funcionários do Centro Espírita Lar de Frei Luiz, na Taquara, Zona Oeste do Rio, o médium Gilberto Arruda, morto nesta sexta-feira (19), foi encontrado amordaçado, com as mãos amarradas e com o rosto ferido por muitos golpes. Ainda de acordo com as testemunhas, que não quiseram se identificar, a vítima dormia em um quarto separado da esposa, Marli.

A Divisão de Homicídios interroga dois funcionários que trabalhavam na casa dele. Gilberto morava no centro, que também é um educandário social.
"Ele foi encontrado deitado no chão pela esposa", afirmou Wilson Vasconcellos, presidente do instituto. Ele esclareceu que Gilberto não trabalhou nesta quinta-feira (18). Ainda segundo os dirigentes da instituição, não há câmeras próximo à casa onde Gilberto morava, mas há vigilantes 24 horas em todo o terreno do centro. O corpo do médium foi retirado do centro por volta das 13h30, após a perícia
Nelson Duarte, vice-presidente e diretor espiritual do Centro Espírita Lar de Frei Luiz, lembrou que Gilberto começou os trabalhos como médium aos seis anos de idade, e descartou que ele tivesse inimigos. "Isso não existe", garantiu.

Atriz lamenta morte                                              
A atriz Alcione Mazzeo, que foi voluntária no Centro Espírita Lar de Frei Luiz por 17 anos, afirma que viu Gilberto pela última vez há 15 dias, para tratar um problema no ombro. Segundo ela, o médium era uma pessoa que trabalhava pelo benefício da humanidade. “Ele era inquieto, ativo e era uma pessoa ligada ao bem. Ele atendida todo mundo e vivia apenas para atender as pessoas. Ele trabalhava em prol dos necessitados. Tanto que morava perto da sala onde trabalhava”.
Ela conta que Gilberto transmitia a tranquilidade com a qual as pessoas que eram atendidas por ele precisavam. “Quando ele entrava na sala para atender, era de uma paz impressionante. Eu estou muito chocada. Os dirigentes da casa sempre pediram para orar por ele, que era o médium principal da casa”.
Visivelmente emocionada, a atriz lamenta o falecimento violento de Gilberto Arruda. “Ele merecia uma passagem mais tranquila, de mais luz”.
Fonte: O Globo

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Religiosos e cientistas discutem sobre o fim do mundo


Religiosos e cientistas entraram em conflito por conta de — mais uma — teoria do fim do mundo. O primeiro grupo acredita que, entre 22 e 28 de setembro deste ano, a Terra será destruída por um asteróide como forma de “castigo divino”. Especialistas da Nasa, porém, desmentem a teoria.

De acordo com os teóricos bíblicos, haverá no período citado um evento que “marcará o início de sete anos de angústias para o ser humano”. O asteróide seria o início desse evento, dizimando de uma vez boa parte da raça humana — os descrentes, no caso.

A questão, porém, é que a Nasa afirma ter sistemas de detecção de asteróides completamente modernos e de alta capacidade. A agência espacial dos Estados Unidos, inclusive, afirma que “em centenas de anos não existem objetos tão grandes chegando próximos à Terra”.

Há ainda o fato de que asteróides, quando entram em contato com nossa atmosfera, costumam ser destruídos por conta do forte aquecimento. Ou seja, ele teria que ser extremamente agressivo para seguir a teoria à risca. Os religiosos, porém, não desistem e se preparam para o pior no final de setembro.