Atotô Meu Pai Omulu/Obaluaê
É o Orixá que representa a
Linha dos Pretos-Velhos
“O Senhor das Doenças”
É
considerado o médico dos pobres, sua casa esta sempre situada na floresta, fora
do alcance dos homens, separada dos outros orixás.
Omolu
está ligado a terra, bem como a morte.
É
tido como filho de Nanã. Anda coxeando, devido à doença, e seu corpo está
sempre escondido por palha-da-costa, para encobrir as feridas que fazem parte
de sua vida. Omolu é considerado uma entidade velha, enquanto Obaluaê é sua
forma mais jovem.
Omulu/Obaluaê
não é Exu como muitos imaginam, dentro do Candomblé e da Umbanda este orixá e
conhecido por seu dom de cura. E o orixá da saúde, vibrando especialmente sobre
médicos, enfermeiros, casas de saúde, hospitais e cemitérios. Ambos os nomes
surgem quando nos referimos a esta figura, seja Omolu seja Obaluaê. Para a
maior parte dos devotos do Candomblé e da Umbanda, os nomes são praticamente
intercambiáveis, referentes a um mesmo arquétipo e, correspondentemente, uma
mesma divindade.
Já
para alguns babalorixás e zeladores, porém, há de se manter certa distância
entre os dois termos, uma vez que representam tipos diferentes do mesmo Orixá.
São
também comuns as variações gráficas Obaluaê, Abalaú, Obaluaê e Abaluaê. Em
termos mais estritos, Obaluaê é a forma jovem do Orixá Xapanã, enquanto Omolu é
sua forma velha. A forma Omolu é a que mais se popularizou e acabou sendo
confundida não apenas com a forma mais velha do Orixá, mas com sua essência
genérica em si.
Esta
distinção se aproxima da que existe entre as formas básicas de Oxalá (o
Crucificado), Oxaguiã a forma jovem e Oxalufã a forma mais velha.
A
figura de Omolu/Obaluaê, assim como seu mito, é completamente cercado de
mistérios e dogmas indevassáveis. Em termos gerais, a essa figura é atribuído o
controle sobre todas as doenças, especialmente as epidêmicas.
Faria
parte da essência básica vibratória do Orixá tanto o poder de causar a doença
como o de possibilitar a cura do mesmo mal que criou. Em algumas narrativas
mais tradicionalistas tentam apontar-se que o conceito original da divindade se
referia ao deus da varíola, tal visão, porém, nos parece uma evidente
limitação. A varíola não seria a única doença sob seu controle, simplesmente
pôr ser a epidemia mais devastadora e perigosa que conheciam os habitantes da
comunidade original africana, onde surgiu Omolu/Obaluaê, o Daomé.
Assim,
sombrio e grave como Iroco, Oxumarê (seus irmãos) e Nanã (sua Mãe),
Omolu-Obaluaê é uma criatura da cultura jeje, posteriormente assimilada pelos
yorubas.
Enquanto
os Orixás yorubanos são extrovertidos, de têmpera passional, alegres, humanos e
cheios de pequenas falhas que os identificam com os seres humanos, a figuras
daomeanas estão mais associadas a uma visão religiosa em que distanciamento
entre deuses e seres humanos é bem maior.
Quando
há aproximação, há de se temer, pois alguma tragédia está para acontecer, pois
os Orixás do Daomé são austeros no comportamento mitológico, graves e
conseqüentes em suas ameaças.
A
visão de Omolu/Obaluaê é a do castigo.
Se
um ser humano falta com ele ou um filho-de-santo seu é ameaçado, o Orixá
castiga com violência e determinação, sendo difícil uma negociação ou um
aplacar, mais prováveis nos Orixás yorubas.
Como
parte do temor dos yorubas, eles passaram a enxergar a divindade mais sombria
dos dominados como fonte de perigo e terror, entrando num processo que podemos
chamar de malignidade de um Orixá do povo subjugado, que não encontrava
correspondente completo e exato.
Omolu/Obaluaê
seria o registro da passagem de doenças epidêmicas, castigos sociais, já que
atacariam toda uma comunidade de cada vez. Existe uma grande variedade de tipos
de Omolu/Obaluaê, como acontece praticamente com todos os Orixás.
Existem
formas guerreiras e não guerreiras, de idades diferentes, etc., mas resumidos pelas
duas configurações básicas do velho e do moço.
A
diversidade de nomes pode também nos levar a raciocinar que existem mitos
semelhantes em diferentes grupos tribais da mesma região. Justificando que o
Orixá é também conhecido como Skapatá, Omolu Jagun, Quicongo, Sapatoi, Iximbó,
Igui. Na Umbanda esta ligado diretamente aos Pretos-Velhos e também é
representado por alguns Caboclos de Pena(Como por exemplo Caboclo Roxo na Linha
de Cura ou Sacaca).
O
Termo Yorimá foi um dos raros termos sagrados que se manteve sem nenhuma
alteração. O que aconteceu e que esse termo foi completamente esquecido e
postergado. Representa o Orixá Ancestral.
Esse
termo sagrado foi realmente revelado, ou relembrado, através do Movimento
Umbandista em sua mais alta pureza e expressão. Traduzindo esse vocábulo
segundo a "Coroa da Palavra”, através do alfabeto Adâmico, teríamos:
Yorimá:
Potência do verbo Iluminado, da Lei Sagrada, da Ordem Iluminada da Lei.
Traduzindo
silabicamente, teremos:
YO-------------------->
Potência, Ordem, Principio.
RI--------------------->
Reinar, Iluminado.
MÁ------------------->
Lei, Regra.
O Sincretismo de
Omolu/Obaluaê _____________
São
Lazaro: Discípulo e amigo de
Jesus, irmão de Marta e Maria, residentes em Bethany, subúrbio de Jerusalém em
Israel.
Morreu e foi ressuscitado por Jesus vários dias após a sua
morte a pedido de Marta onde Jesus por varias vezes se hospedou e a considerava
uma excelente cozinheira. Teria sido a inabalável fé de Marta que teria dito
"Não tem importância, Jesus vai cura-lo apesar de já estar morto. Vão
chama-lo”.
Diz a tradição que Lázaro já estava fedendo quando Jesus
chegou para salva-lo.
Não há dúvida que foi o maior milagre de Jesus, segundo uma
das varias tradições, Lázaro, Marta e Maria vão a França onde ele se torna o
primeiro bispo de Marselha antes de ser martirizado. Em outra versão Lázaro e
suas irmãs vão para Chipre onde ele se torna bispo de Kition ou Lamaka. As suas
supostas relíquias teriam sido transladadas para Constantinopla e varias
igrejas e capelas foram erigidas em sua honra na Síria.
A Basílica de São Lázaro, Santo padroeiro de Lanarka,
construída em 890 DC era um templo cristão do quinto século no qual existia um
sarcófago com a com a inscrição: "Lazarus, o amigo de Cristo".
Isto reforça a tradição que ele viveu sua “segunda vida
ressuscitada” em Kition, Lanarka. A devoção a Lázaro
era muito comum na Igreja antiga.
São
Roque (1350-1379): Padroeiro dos inválidos,
cirurgiões, protetor do gado, contra doenças contagiosas e a peste.
Significado do nome: eremita, homem grande e forte.
Significado do nome: eremita, homem grande e forte.
Data
festiva: 16 de agosto.
Natural de Montpellier, França, Roque teria
nascido com uma cruz rubra estampada no peito. Segundo os registros da igreja
católica, Roque ficou órfão de pai e mãe muito jovem e resolveu distribuir
todos os seus bens aos pobres, deixando uma pequena parte confiada ao tio,
partindo em peregrinação para Roma.
No decorrer da viagem encontrou muitos
necessitados e ofereceu-se como voluntário na assistência aos doentes, operando
as primeiras curas milagrosas. Onde surgia um foco de peste, lá estava Roque
ajudando.
Na viagem de volta para a França, foi
contagiado pela peste, o que o impediu de prosseguir em sua obra de assistência
aos atingidos pelo mesmo mal. Para não contaminar ninguém se isolou na
floresta.
Sempre
vemos São Roque representado em trajes de peregrino com um cachorro que está a
seu lado no ato de lhe dar um pão.
Esta
gravura é inspirada no tempo de seu isolamento quando teria morrido de fome se
um cachorro sem dono não lhe houvesse trazido diariamente um pão e se da terra
não tivesse nascido uma fonte de água para lhe matar a sede.
Assim ele foi
descoberto e levado diante do governador em Montpellier, que era seu tio, mas não
o reconheceu. Roque foi confundido com um espião e passou 5 anos numa prisão
até morrer abandonado e esquecido por todos. Alguns biógrafos dizem que ele só
foi reconhecido depois de morto, pela cruz gravada no peito.
Lenda
de Omulu/Obaluaê: Filho de Oxalá e Nanã nasceu com chagas, uma
doença de pele que fedia e causava medo aos outros, sua mãe Nanã, não o podia
ver, pois, morria de medo da varíola, que já havia matado muita gente no mundo.
Por esse motivo Nanã, o abandonou na beira do mar. Ao sair em seu passeio pelas
areias que cercavam o seu reino, Iemanjá encontrou um cesto contendo uma
criança. Reconhecendo-a como sendo filho de Nanã, pegou-a em seus braços e a
criou como seu filho em seus seios lacrimosos. O tempo foi passando e a criança
cresceu e tornou um grande guerreiro, feiticeiro e caçador, ainda se cobria com
a palha da costa, não ainda para esconder as chagas com a qual nasceu, e sim
porque seu corpo brilhava como a luz do sol e pôr isso não podia ser visto a
olho nu. Um dia Iemanjá chamou Nanã e apresentou-a a seu filho Chapanã,
dizendo: Chapanã, meu filho receba Nanã sua mãe de sangue. Nanã, este é Chapanã
nosso filho. E assim Nanã foi perdoada por Omulú e este passou a conviver com
suas duas mães. Omulú - o senhor dono do mundo, como ficou conhecido, teve
várias mulheres, entre elas Iansã, que com sua curiosidade e ousadia retirou a
palha que cobria sua pele para vislumbrar o rosto do sol, e também casou-se com
Euá, da água doce com quem teve vários filhos. Omulú ampliou seus domínios no mundo
onde reina e decide o destino de todo ser humano e também controla com pulso
forte o reino dos mortos.
Lenda
II:
Xapanã, originário de Tapa, leva seus guerreiros para uma expedição aos quatro cantos
da terra. Uma pessoa ferida por suas flechas ficava cega, surda ou manca,
Obaluaê-Xapanã chega ao território de Mahi no norte de Daomé, matando e
dizimando todos os seus inimigos e começa a destruir tudo o que encontra a sua
frente.
Os
Mahis foram consultar um Babalaô e o mesmo ensinou-os como fazer para acalmar
Xapanã. O Babalaô diz que estes deveriam trata-lo com pipocas, que isso iria
tranqüiliza-lo, e foi o que aconteceu. Xapanã tornou-se dócil.
Xapanã
contente com as atenções recebidas mandou construir um palácio onde foi viver e
não mais voltou ao país Empê. O Mahi prosperou e tudo se acalmou. Xapanã
continua sendo saudado como rei de Nupê e pai em Empê.
Lenda
III:
Chegando de viagem à aldeia onde nascera, Obaluaiê viu que estava acontecendo uma
festa com a presença de todos os orixás. Obaluaiê não podia entrar na festa,
devido à sua medonha aparência. Então ficou espreitando pelas frestas do
terreiro.
Ogum, ao perceber a angústia do Orixá,
cobriu-o com uma roupa de palha, com um capuz que ocultava seu rosto doente, e
convidou-o a entrar e aproveitar a alegria dos festejos. Apesar de
envergonhado, Obaluaiê entrou, mas ninguém se aproximava dele.
Iansã ou Yansã tudo acompanhava com o rabo do
olho. Ela compreendia a triste situação de Obaluaiê e dele se compadecia. Iansã
esperou que ele estivesse bem no centro do barracão. O xirê (festa, dança,
brincadeira) estava animado. Os orixás dançavam alegremente com suas equedes.
Iansã chegou então bem perto dele e soprou
suas roupas de palha com seu vento. Nesse momento de encanto e ventania, as
feridas de Obaluaiê pularam para o alto, transformadas numa chuva de pipocas,
que se espalharam brancas pelo barracão. Obaluaiê, o deus das doenças,
transformara-se num jovem belo e encantador.
Obaluaiê
e Iansã Igbalé tornaram-se grandes amigos e reinaram juntos sobre o mundo dos
espíritos dos mortos, partilhando o poder único de abrir e interromper as
demandas dos mortos sobre os homens.
Animal
Preferido: é o Cachorro um animal sagrado para o velho Omulu/Obaluaê.
Associa-se
este Orixá a: De acordo com a mitologia africana, OMULU,
também chamado de Xapanã, Kajanjá e Kaviungo, no ritual angola, é Rei do Mundo
e filho do Senhor. Diz-se que é filho deNana, oriundos do Mahi, e que como
divindades teriam sido incorporados ao culto yorubá.
No Candomblé: Omulu
representa a terra, tanto o solo como as camadas mais profundas. É o médico dos
pobres, O orixá das endemias, a entidade da varíola, da peste e das chagas.
Mora nos cemitérios e controla as almas.
Omulu
dança no Candomblé: coberto com um Fila (capuz) de palha – da –
costa, levando nas mãos o xarará (Feixe de palha da costa, búzios e contas).
Este xarará representa a vassoura ritual, com a qual Omulu varre todas as
doenças. Encontramos, ainda, na indumentária de Omulu varre todas as doenças.
Encontramos, ainda, na indumentária de Omulu, as guias (colares) confeccionados
com búzios, palha-da-costa trançada e laquidibá (rodelas de chifre de búfalo ou
de boi). Na Umbanda não a ritual de incorporação para nenhum orixá, somente
para seus falangeiros que os representam.
A origem de
Omulu/Obaluaê: é duvidosa. Algumas lendas afirmam ser
Yemanjá sua mãe legítima sua mãe legítima; enquanto que outras lendas dizem ser
ele o segundo filho do casamento de Nanamburuku com Oxalá. A segunda versão é a
mais aceita pelo povo afro-brasileiro.
Todas as festas reverenciadas a
Omulu são: realizadas em cabanas confeccionadas com folhas de dendezeiro. A
cabana deve ser contruída em frente ao peji. Quando a festa se dá por
encerrada.
Atuação
energética do orixá no ser humano: compreensão, amizade,
adaptação, generosidade.
Quando
o ego se sobrepõe, sobressaem: esquisitice, vaidade
exagerada, maldade, morbidez, indolência.
Saudação:
“Atoto!
Atoto! Atoto!”, do yorubá.
“Silencio! Silencio! Ele está entre nós! Ele
está entre nós!”.
Força
da natureza: Processo transformador nos três planos
(físico, astral e mental).
Mineral:
chumbo,
mercúrio.
Dimensão
esotérica: Situado no terceiro raio do diagrama.
Dia
da semana: Segunda-feira no Candomblé e Sábado na Umbanda.
Planeta:
Saturno.
Cor
da Guia: Contas pretas e brancas alternadas, e o amarelo.
Data
festiva: Toda a primeira quinzena de agosto ou novembro.
Bebidas:
Vinho
tinto, dendê e sumo de suas próprias ervas e frutos.
Flores:
Cravos
vermelhos e brancos e todas de tonalidades brancas.
Cor:
Violeta,
Preto e branco e amarelo.
Comidas
secas: Pipocas (flores-de-omolu), pipocas com dendê, mocotó,
aberém, gengibre ralado etc.
Frutos:
Abacaxi,
jenipapo, fruta-de-conde, abacate, caju, jaca, banana-da-terra.
Elemento
fundamental: terra e ar.
Local
preferido: O Templo e a Calunga (cemitério), lamaçal e a
estrada.
Pedras:
Ônix, Turmalina Negra, Hematita e Turquesa.
Essência
Volátil Liquida: Eucalipto, Erva Cidreira, Junquilho.
Função:
Curar doenças da pele, febre e doenças nos ossos. Livrar os olhos da peste, da
bexiga e outras doenças que vêm com o ar.
Exu
Guardião: Exu Pinga-Fogo.
Chefe
da Legião: Pai Guiné.
Neuma:
HÂÂRIÊÊ.
Força
Sutil: Telúrica e Aérea.
Arcanjo
Tutor: Yaramael.
Horário
Vibratório: 12:00 as 00:00 horas.
Ponto
Cardeal: Norte e Leste.
Geometria
Sagrada: Pentágono ou pentagrama ou estrela de cinco pontas.
Pentagrama:
O
Símbolo através da História
A
humanidade sempre teve ao seu redor um mundo de forças e energias ocultas que
muitas vezes não conseguia compreender nem identificar. Assim sendo, buscou ao
longo dos tempos, proteção a esses perigos ou riscos que faziam parte de seu
medo ao desconhecido, surgindo aos poucos muitos objetos, imagens e amuletos,
criando-se símbolos nas tradições de cada povo.
O
pentagrama está entre os principais e mais conhecidos símbolos, pois possui
diversas representações e significados, evoluindo ao longo da história.
Passou
de um símbolo cristão para a atual referência onipresente entre os neopagãos
com vasta profundidade mágica.
Origens
e difusões
Num
dos mais antigos significados do pentagrama, os Hebreus designavam como a Verdade,
para os cinco livros do Pentateuco (os cinco livros do Velho Testamento,
atribuídos a Moisés).
Na
Grécia Antiga, era conhecido como Pentalpha, geometricamente composto de cinco As.
O
pentagrama também é encontrado na cultura chinesa representando o ciclo da
destruição, que é a base filosófica de sua medicina tradicional.
Neste
caso, cada extremidade do pentagrama simboliza um elemento específico: Terra, Água, Fogo,
Madeira e Metal.
Cada elemento é gerado por outro, (a Madeira é gerada pela Terra), o que dará
origem a um ciclo de geração ou criação. Para que exista equilíbrio é
necessário um elemento inibidor, que neste caso é o oposto (a Água inibe o
Fogo).
A
geometria do pentagrama e suas associações metafísicas foram exploradas por
Pitágoras e posteriormente por seus seguidores, que o consideravam um emblema
de perfeição.
A
geometria do pentagrama ficou conhecida como A Proporção Divina, que ao longo da arte
pós-helênica, pôde ser observada nos projetos de alguns templos.
Era
um símbolo divino para os druidas. Para os celtas, representava a deusa
Morrighan (deusa ligada ao Amor e a Guerra). Para os egípcios, era o útero da
Terra, mantendo uma relação simbólica com as pirâmides.
Os
primeiros cristãos tinham o pentagrama como um símbolo das cinco chagas de
Cristo.
Desse
modo, visto como uma representação do misticismo religioso e do trabalho do
Criador.
Também
era usado como símbolo da comemoração anual da visita dos três Reis Magos ao
menino Jesus.
Ainda,
em tempos medievais era usado como amuleto de proteção contra demônios.
Mantra:
Pakasha.
Numero
sagrado: 5
Signo
Zodiacal: Capricórnio e Aquários.
Capricórnio, o
décimo signo, inicia-se com o solstício de inverno, no hemisfério norte.
Simboliza a retração, a dureza, o recolhimento, a frialdade. Nesta época é
preciso ter muita habilidade e paciência para suportar os rigores do clima.
Também representa a chegada, do adulto, ao auge de sua carreira, após uma árdua
ascensão, galgada a custo de muito trabalho. É o símbolo do pai, e de seu
mundo: todo o ambiente mais sóbrio e silencioso, emocionalmente distante, cheio
de regras e deveres, mas também de recompensas para aqueles que sabem aguardar
por elas. Trabalho e seriedade são os atributos básicos do capricorniano. Seus
ganhos e sucessos são frutos de sua atitude, altamente direcionada e planejada.
A ambição é a força motriz de seu comportamento. Eles almejam destacar-se,
chegar ao cume; e dedicarão o máximo de si na busca deste ideal. Renunciarão a
todo luxo e conforto, enquanto não atingirem sua meta.
São bastante tradicionalistas e
conservadores. Têm dentro de si um senso forte de hierarquia, o qual não
quebrarão por nada no mundo. Não são de criar inimigos, pois consideram que
isso só iria atrapalhar sua projeção. Irão assumir postos secundários sem
reclamar, ainda que abaixo de sua capacitação, sabendo que lealdade e determinação
são por fim reconhecidas.
Gostam da solidão como poucos. Nela
restabelecem-se e reordenam os pensamentos. Mas nela também se refugiam e se
entregam à melancolia e ao pessimismo. Não conhecem muito da alegria.
Parece-lhes que a alegria é um mito, com o qual gente séria não deve perder
muito tempo.
O capricorniano tende a ser muito rígido com
os outros e consigo mesmo. A disciplina é um elemento indispensável para
indivíduos tão tenazes assim. O capricorniano se mantém forte e impassível, e
não desiste, custe o que custar. Pode tornar-se um avarento insuportável, ou
uma pessoa viciada em trabalho, esquecendo por completo dos cuidados com a
própria saúde, ou da atenção aos seus entes mais próximos.
Esta frieza certamente só lhes é possível
sob uma repressão descomunal de suas emoções. Um capricorniano evita falar de
seus sentimentos, mesmo perante seus (poucos) amigos mais próximos. Se
possível, o capricorniano finge que o sentimento não existe, pois quando pensam
neles ficam menos objetivos. Quando a emoção lhes aflora, eles assustam-se e
encolhem-se como uma criança medrosa.
Por ser um signo cardinal, o capricorniano é
um iniciador. Quando direciona esta energia para uma carreira, ele irá longe.
Ele é bem prático quanto a isso: sabe aonde quer ir e como chegar lá. Não gosta
de correr riscos. Sua grande dificuldade é lidar com o que está além de si.
Pois planejam tanto que podem tornar-se escravos de seus próprios planos, sem
espaço para improvisar quando é preciso.
Mitologicamente, o signo é representado por
uma cabra com cauda de peixe. A cabra é o animal que sobe a montanha até o
cume, ainda que precise desferir algumas cabeçadas no que estiver bloqueando o
seu caminho. A cauda indica a origem marinha. O capricorniano sobe, pois, do
nível do mar até o topo do mundo, pelos próprios esforços.
Aquário é o
décimo primeiro signo. Após o auge, representado por Capricórnio, o homem revê
sua vida e seus valores. A tradição que seguiu até então afigura-se-lhe agora
como um edifício oco e cheio de injustiças. Já não há mais sentido em mantê-la.
Não há mais também preocupação com o que a sociedade pensaria. O indivíduo tem
já a experiência necessária para vislumbrar um mundo mais justo e igualitário.
E para atingir este objetivo, irá rebelar-se, se preciso, e liderar outros em
torno de suas idéias.
No hemisfério norte, os sol entra neste
signo no meio do inverno. É o momento em que a cooperação e a solidariedade são
importantes para a manutenção da vida comunitária, castigada pela severidade da
natureza. O rigor do inverno compara-se na mente aquariana ao rigor do sistema
social. A união de todos é seu sonho para a implantação de uma nova sociedade,
fundamentada na colaboração mútua de todos os seus membros.
Inovação, cooperação e revolução são as
palavras que melhor definem seu gênio irrequieto. Por onde passar o aquariano
estará procurando quebrar as regras, e incitar a anarquia. Ao seu ver, a
liberdade e a espontaneidade são uma das poucas coisas que realmente precisam
ser incutidas na mente das pessoas.
Aquarianos gostam de trabalhar em grupos.
Acreditam que cada um tem potencial próprio, independente de cor, credo, sexo
ou idade. Mas ao mesmo tempo são extremamente individualistas. Abominam
qualquer espécie de prisão, principalmente emocional.
Não chegam a ser frios como os nativos de
capricórnio, mas emoção também não é seu forte. Seus ideais de fraternidade e
igualdade baseiam-se sobretudo na racionalidade. Isso adquire às vezes uma
coloração curiosa: o aquariano será capaz de insistir em fórmulas ideológicas
utópicas ou impraticáveis, sem conseguir pensar nas questões mais básicas e
subjacentes ao problema. Esse distanciamento da realidade é um risco constante
em sua vida. A realidade lhe parece tão brutal, que ele pode rejeitá-la como um
todo, recusando-se a ver nela algo de bom. Sua atitude chega perto da de um
adolescente imaturo, cuja única diversão é contrariar a ordem preestabelecida.
São indivíduos bastante liberais. Costumam
ter muitos amigos, e apreciam ficar várias horas ao seu lado. Não é incomum
tratarem seus próprios parceiros amorosos como amigos, sem lhes dar qualquer
privilégio adicional por estarem com eles dividindo a cama.
São visionários, sempre a olhar para o
futuro, debochando do passado e ignorando o presente. Às vezes tornam-se tão
aéreos (ar é inclusive o seu elemento), que as pessoas os consideram loucos,
esquisitos e excêntricos. Sem contato com o mundo real, o aquariano se embevece
com seus altos vôos e pode condenar a si mesmo, como Ícaro.
Na
mitologia, o signo é representado ora por um jovem, ora por um velho. Ambos
trazem uma ânfora cheia d'água, que derramam ao solo. A imagem simboliza a
capacidade do aquariano de trazer novas idéias ao mundo. O inconsciente flui
através de suas mãos, tornando-o instrumento para a busca de soluções originais
e descobertas transformadoras.
Ervas:
Eucalipto,
Tamarindo, Guiné-pipiu, Trombeta, Alfavaca, Câmara, Bananeira, Sete-sangrias,
Vassoura preta ou branca.
Características
dos filhos de Omolu-Obaluaê:
Ao
senhor da doença é relacionado um arquétipo psicológico derivado de sua postura
na dança, se nela Omolu-Obaluaê escondem dos espectadores suas chagas, não
deixa de mostrar, pelos sofrimentos implícitos em sua postura, a desgraça que o
abate.
No
comportamento do dia-a-dia, tal tendência se revela através de um caráter
tipicamente masoquista. Os filhos de Omolu como pessoas que são incapazes de se
sentirem satisfeitas quando a vida corre tranqüila para elas.