Exu
Tranca-Ruas: Serventia do Caboclo Ogum de Lei
Exu
Veludo: Serventia do Caboclo Ogum Rompe-Mato
Exu
Tira-Toco: Serventia do Caboclo Ogum Beira-Mar
Exu
Porteira: Serventia do Caboclo Ogum de Male
Exu Limpa-Tudo: Serventia do Caboclo
Ogum Megê
Exu
Tranca-Gira: Serventia do Caboclo Ogum Yara
Exu
Tira-Teima: Serventia do Caboclo Ogum Matinata.
Exu
A
palavra Exu é uma mutação fonética, corruptela temporal do verdadeiro termo:
ESSUIÁ, que quer dizer guardião tem origem do yoruba.
Entre
vários significados, encontramos um que define sua atuação: esfera, ou seja, o
que esta em toda parte.
Para
alguns sacerdotes do continente negro, era uma entidade primitiva, misteriosa,
cuidadosamente tratada e invocada em momentos difíceis para a solução imediata
de problemas cruciantes da comunidade.
Exus e
Pomba-Gira têm uma função especifica junto aos espíritos evoluídos, aos guias
superiores, protegendo-nos, levando-nos a possíveis realizações.
Exu é a
figura mais controvertida dos cultos afro-brasileiros e também a mais
conhecida.
Há,
antes de tudo, a discussão se Exu é um Orixá ou apenas uma Entidade diferente,
que ficaria entre a classificação de Orixá e Ser Humano.
Na
opinião deste humilde zelador será sempre orixá com seus Falangeiros.
Sem
dúvida, ele trafega tanto pelo mundo material (ayé), onde habitam os seres
humanos e todas as figuras vivas que conhecemos, como pela região do
sobrenatural (orum), onde trafegam Orixás, Entidades afins e as Almas dos
mortos (eguns).
Esse
Orixá (ou Entidade) não deve ser confundido com os eguns, apesar de transitar
na mesma Linha das Almas (uma das três linhas independentes) sendo o seu dia a
segunda-feira; ficando sob o seu controle e comando, os Kiumbas (espíritos
atrasadíssimos na evolução).
Exu é
figura de status entre os Orixás, que apesar de ser subordinado ao poder deles,
constitui uma figura tão poderosa que freqüentemente desafia as próprias
divindades, sua função e condição de figura-limite entre o astral e a matéria,
se revelam em suas cores, o negro e o vermelho, sendo esta última à vibração de
menor freqüência no espectro do olho humano, abaixo do qual tudo é negro, há
ausência de luz.
Seus
aspectos contraditórios também podem ser analisados sob outro ponto de vista: o
negro significa em quase todas as teologias o desconhecido; o vermelho é a cor
mais quente, a forte iluminação em oposição à escuridão do negro.
Até em
suas cores, Exu é o símbolo das grandes contradições, do amplo terreno de
atuação, são considerados entidades poderosas, mas nem sempre conscientes dessa
força, desconhecendo seus limites e suas conseqüências ao envolver os seres
humanos vivos.
Assim
ao utilizar-se de suas vibrações, um iniciado precisa tomar cuidado para não
permitir que Exu, mesmo com o propósito de ajudá-lo, provoque um descontrole
energético que possa ser prejudicial ao ser humano.
Sua
função mítica é a de mensageiro - é o que leva os pedidos e oferendas dos
homens aos Orixás, já que o único contato direto entre essas diferentes
categorias só acontece no momento da incorporação, quando o corpo do ser humano
é tomado pela energia e pela consciência do seu Orixá pessoal (quando a
consciência de quem carrega o Orixá desaparece).
É Exu
quem traduz as linguagens humanas para a das divindades, por isso, é
imprescindível para a realização de qualquer ritual, porque é o único que
efetivamente assegura em uma dimensão (ayé ou orum) o que está acontecendo na
outra, abrindo os caminhos para os Orixás se aproximarem dos locais onde estão
sendo cultuados.
O poder
de comunicar e ligar confere a ele também o oposto, a possibilidade de desligar
e comprometer qualquer comunicação.
Possibilita-se
a construção, também permite a destruição, esse poder foi traduzido
mitologicamente no fato de Exu habitar as encruzilhadas, passagens, os
diferentes e vários cruzamentos entre caminhos e rotas, e ser o senhor das
porteiras, portas entradas e saídas.
Isso
não entra em contradição com o fato de Ogum, o Orixá da guerra, ser considerado
o senhor dos caminhos. Além da grande afinidade entre as duas figuras míticas
(que são irmãos, de acordo com as lendas), Ogum é responsável pelo
desbravamento, pelo desmatar e o criar de novos caminhos, pela expansão do
reino, enquanto.
Exu
é o senhor da força que percorre esses caminhos.
Como,
então, essa imagem de menino brincalhão, mesmo que imprudente, se coaduna com a
imagem popular que associa Exu ao Diabo?
Mesmo
em cultos de Umbanda (alguns).
Exu é
freqüentemente considerado um representante do mal.
Qual a visão está correta?
Exu
realmente brinca e se diverte, possibilitando brincadeiras e prazeres aos seres
humanos.
Também
mexe com forças terríveis, provoca acontecimentos dramáticos. Mais considera-lo
mal e uns termos muitos pesado, precisam ter muito cuidado com esta palavra.
“Quem
com a língua fala com a língua paga”.
Em
termos históricos, as culturas africanas que cultuam os Orixás - muito
diversificadas, conseqüência evidente de uma sociedade dividida em raças,
tribos, muito pouco centralizada para os parâmetros ocidentais - são muito mais
antigas que as que conhecemos.
Há
lendas de Orixás que se explicam como respostas socialmente criativas a
acontecimentos perdidos num longínquo passado, como a substituição do
matriarcado pelo patriarcado, o surgimento do primeiro conceito de sociedade
agrária, em oposição a uma cultura nômade e caçadora.
Assim,
como encontrar uma figura que representa o mal numa cultura onde não existe a
dicotomia bem-mal?
A
moralidade ou imoralidade, portanto, não está nas figuras dos Orixás, nem
principalmente em Exu, mas sim nas interpretações que nós, ocidentais, fazemos
a respeito de seus desígnios. Para a cultura africana, politeísta, onde os
deuses brigam entre si, cada um tomando atitudes radicalmente opostas às dos
outros, não existe um certo e um errado, mas vários.
Cada
ser humano é filho de dois Orixás e, para ele, suas atitudes serão as mais
corretas, enquanto um filho de outro Orixá deverá manter postura diferente, mas
adaptada ao arquétipo de comportamento associado ao seu próprio Orixá.
Outra
razão de confusão vem do fato de os negros terem chegado ao Brasil na condição
de escravos, tratados como subumanos e sem os mínimos direitos.
Nenhuma
hipótese havia, portanto, para que Exu e outras figuras míticas do Candomblé e
da Umbanda, fossem aceitas como independentes:
Os
negros tinham de ser convertidos ao Deus Único, aos mitos cristãos.
Uma
divindade africana ao ser capturada pelas explicações católicas teria no máximo
o status de santo, divindade menor, praticamente humana, na teologia cristã.
Como
precisavam de um Diabo, os jesuítas encontraram na figura de Exu.
O Orixá
que poderia, meio forçadamente, vestir a sua roupa, provavelmente porque sendo
o mais humano dos Orixás.
A ele
se pede interferência nas questões mais mundanas e práticas, o que resulta que
a maior parte das oferendas do culto vá, para ele.
Exatamente
por isso, Exu era a divindade que protegia, na medida do possível, os negros
dos repressivos senhores. Era para Exu que pediam desgraças para seus senhores.
Dois
outros fatores associam Exu ao Demônio; o fogo - elemento do Diabo e também
freqüente nos cultos e oferendas para o mensageiro dos Orixás africanos - e o
sexo, território considerado tabu pelos católicos, e o prazer - em geral, as
atividades favoritas de Exu.
A
sensualidade desenfreada costuma ser atribuída à influência de Exu, que
significa a paixão pelo gozo, sendo freqüentemente representado em estatuetas,
como figura humana sorridente, debochada.
Para
completar os tabus que marcavam Exu como uma figura que subvertia o conceito de
faça o bem e será recompensado, faça o mal e será punido - já que ele podia
fazer qualquer coisa e alterar qualquer resultado - mas um fator fez com que
fosse não só usado como o Diabo, mas reconhecido como sua própria encarnação
por parte dos jesuítas:
Exu
gosta de sangue.
É
costume que, em oferendas, o sangue de animais seja o último ingrediente.
Como,
porém, essa base filosófica africana foi esquecida na prática pelos
brasileiros, existe certo temor e preconceito com relação a Exu.
Isso se
revela no temor que os Zeladores (sacerdotes que dirigem a Umbanda ou um
Candomblé) têm em identificar alguém como filho de Exu, ou seja, como pessoas
cuja energia básica é a mesma do mensageiro dos deuses.
Reforçam-se
assim, os mitos de desgraça que ronda a figura de Exu.
A Pomba-gira, figura comum nos
cultos de Umbanda e presente em diversos Candomblés , dada a grande
intercomunicação entre as duas vertentes, não passa, de um Exu Feminino, onde
estão em destaque o senso de humor debochado, a voluptuosidade e sensibilidade
desenfreada, usando cabelos soltos, saias rodadas e vaidosas flores na cabeça.
Sua
dança é uma gira frenética, desenfreada, violenta até, com quase nenhum
controle - sem compostura, de acordo com a visão ocidental.
Características dos filhos de Exu
São
muitas as pessoas que têm Exu, como fonte energética principal, mas são poucas
as que o sabem.
É comum
um certo temor do zelador em comunicar ao iniciado que é um filho de Exu
(englobado na Linha das Almas), após a confirmação.
Acontece
que os mitos ocidentais e orientais de perigo e desgraça que andam junto de
Exu, fazem com que a pessoa que está sob a égide desse Orixá seja considerada
uma perseguida da sorte, marcada pelo destino, e são comumente apontados como
sofredores, como se ligados ao mal ou ao padecimento.
O
arquétipo psicológico associado aos filhos de um Orixá é a síntese das
características comportamentais que fazem parte de cada Orixá e que são
atribuídas aos seus filhos. Não deve ser encarado como camisa de força que
limite os seres humanos, mas guias de comportamento.
Essas
guias de comportamento ou matrizes, são os Orixás.
No caso
dos filhos de Exu, suas características principais seriam a ambivalência e o
relativismo, a falta de posturas morais rígidas e inabaláveis, preferindo certo
apego à maleabilidade e ao pragmatismo que faz cada situação ser encarada como
totalmente independente de outra, cada uma, portanto, merecendo uma saída
diferente.
Características de Exu
Habitat: encruzilhadas de
terra, cemitérios, ambientes da natureza, ou em cima de esteiras.
Imantação: padê ou ebó
completa.
Bebidas: aguardente, rum,
uísque e graspa, mistura de mel com limão e marafo, conhaque, suco de frutas
doces, licores, champanhe, vinho (sangue).
Flores: cravos diversos.
Banho
de descarga: canela (exu de encruzilhada), cedro (exu da calunga).
Sincretismo: Alguns
associam a Santo Antonio. Eu em particular não costumo associa-lo a nenhum
Santo.
Guias: alternam contas
vermelhas e pretas.
Aroma
principal: canela e cedro.
A canela é conhecida
desde a antiguidade e foi tão valorizada que era considerada um item a ser
presenteado a monarcas e outros dignitários.
É mencionada em Êxodo 30:23, quando Moisés ordenou o uso
da canela doce/salgada (em hebraico קִנָּמוֹן qinnāmôn) e cássia, e nos
Provérbios 7:17-18, quando o leito nupcial é perfumado com mirra, aloe vera e
canela. Também se encontra mencionada por Heródoto e outros escritores
clássicos.
No início do século XVI era trazida por comerciantes
portugueses diretamente do Ceilão (atual Sri Lanka, no sul da Ásia), chegando
um quilograma a valer dez gramas de ouro. O comércio português no Oriente foi
perdido progressivamente para a Companhia das Índias Orientais, holandesa, que
se assenhoreou dos entrepostos portugueses na região a partir de 1638. As margens da ilha
estão repletas dessa planta, relatou um capitão
holandês, e é a melhor de todo o oriente: quando uma pessoa está no litoral,
pode-se sentir o aroma a oito léguas de distância.
Os Cedros são árvores pertencentes à divisão
Pinophyta, tradicionalmente incluída no grupo das gimnospérmicas. Este artigo
refere-se apenas às plantas do gênero Cedrus, da família Pinaceae.
Assuntos
relacionados: poder terrestre, assuntos materiais e amorosos (uniões e
amarrações).
Vibração: Proteção.
Atuação: ajuda
material.
Metais: ferro, aço (exu
encruzilhada); mercúrio(exu da calunga).
Pedras: Ágata,
Ônix e Carvão Mineral e Pedra de Sal grosso.
Ágata: Segundo o Islão, as ágatas são pedras muito preciosas. Segundo a tradição,
acredita-se que o portador de um anel de ágata, por exemplo, está protegido
contra vários infortúnios e gozará de longa vida, entre outros benefícios. Em
outras tradições crê-se que a ágata cura as picadas do escorpião e as mordidas
de serpente, acalma a mente, previne doenças e contágios, pára a trovoada,
promove a eloquência, assegura os favores dos poderosos e traz a vitória sobre
os inimigos. Os magi Persas também apreciavam os anéis de ágata no seu trabalho
e nas suas crenças.
Ônix: é uma
variedade de calcedônia, uma forma de quartzo. As cores de suas faixas são
brancas e pretas. Estes minerais são muito produzidos para manchar a ágata.
Carvão Mineral: é um combustível fóssil natural extraído da terra por processos de
mineração. É um mineral de cor preta ou marrom prontamente combustível. É
composto primeiramente por átomos de carbono e magnésio sob a forma de betumes.
Dos diversos combustíveis produzidos e conservados pela natureza sob a forma
fossilizada, acredita-se ser o carvão mineral o mais abundante.
Hierarquia: prestam obediência
direta ao exu chefe da casa, por sua vez, obedece ao guia chefe do templo onde
esta acantonado (Preto-velho ou caboclo).
Fora
daí obedecem a sua Legião ou Foco.
Quantos
aos quiumbas, são mão de obra submissa ao Exu chefe da casa.
Saudação: Exu é mojubá! Exu
é mojubá! Exu é mojubá! , viver a noite, armar emboscada.Laroiye Exu! Laroiye
Exu! Laroiye Exu, que significa, saudação amiga exu.
Cor: preto e vermelha.
Frutos: limão, cana,
amêndoa, banana verde e frutas vermelhas.
Mineral: carvão e enxofre.
O enxofre (do latím sulphur, -ŭris) é conhecido desde a
antiguidade. No século IX a.C. Homero já recomendava evitar a pestilência do
enxofre.
Aproximadamente no século XII, os chineses inventaram a
pólvora, uma mistura explosiva de nitrato de potássio ( KNO3 ),
carbono e enxofre.
Os alquimistas na Idade Média conheciam a possibilidade
de combinar o enxofre com o mercúrio.
Somente nos finais da década de 1770 a comunidade científica
convenceu-se, através de Antoine Lavoisier, de que o enxofre era um elemento
químico e não um composto.
Dia
da semana: segunda –feira.
Data
Comemorativa: sempre na primeira sessão do ano e alguns comemoram no dia 13 de
Junho.
Ervas: amendoeira,
bananeira, bardana, pimenta-da-costa, urtiga, urtiga-fogo, urtiga-brava,
caruru-de-espinho, comigo-ninguém-pode, cana-de-açúcar, tiririca, aveloz,
jurubeba, mandacaru, etc.
Expressão: astúcia,
esperteza, sagacidade, malícia, obediência, hierarquia, impassibilidade.
Comidas
Secas: bifes de boi, farofa de dendê, farofa de mel (Pomba Gira), carne seca
em pedaços com azeite-de-dendê, pimenta, cebola e tomate, etc.
As Falanges de Exu
Estes
Exus são os de 3º ciclo, prestes a se libertarem da função de guardião, são
emissários da luz para as sombras, enviados pelos Orixás para fiscalizarem a
Quimbanda.
É
importante não se confundir a Quimbanda, que é o oposto harmônico da Umbanda,
com a Quimbanda, que é o reino dos Quiumbas, verdadeiros marginais do astral,
estes sim violentas entidades negras que promovem ferrenhos ataques as
criaturas fracas provocando-lhes doenças ou coisas piores.
São
verdadeiros Exus que os combatem, apesar de é claro, existirem Exus de vibração
baixíssimas, os chamados “rabos de encruza”.
Os exus
de 2º ciclo são aqueles chamados de Exus das Almas, os que combatem os quiumbas
mais diretamente, principalmente os que agem em cemitérios e outros lugares de
baixa freqüência ou vibração pesadas; é por isso perigosíssimo fazer entregas
em cemitérios, principalmente se a dita entrega for composta de elementos
pesados, tais como carne, etc.
Além
disso, mesmo nas encruzilhadas de rua tal tipo de procedimento dentro dos
âmbitos da magia chega a ser, até mesmo ingênuo.
Oferenda
entregue de vibração pesada, sangrenta só tem intuito de atraírem correntes
negativas e se destinam tão somente a entidades vampiras e atrasadas, os
Quiumbas ou mesmo os Exus Pagãos, os rabos de encruza.
Uma
oferenda destas que constantemente se ver por ai arriadas e de forma vergonhosa
ligadas a Umbanda são alvos de sentimentos negativos das próprias pessoas que
passam e lançam olhares tristes em sua direção, colocando tal oferenda debaixo
de vibrações ainda piores. Como alguém espera bons efeitos de uma coisa dessas?
O verdadeiro Exu Guardião não e
aquele que solta palavrões nas sessões, ou que mata galinhas com os dentes e
chupa o sangue.
Das
duas, uma: ou é um “Quiumba” se fazendo passar por Exu, ou o próprio médium
colocando para fora, em nome do Exu, seu inconsciente machucado e turbulento.
Há
também, para tristeza dos que ama a Umbanda, aberrações tipo aquele velho
conceito de se comparar o Exu Pomba Gira a uma...ah...Prostituta.
Conceito
este talvez fundamentado no velho jargão de que Pomba Gira ‘’e mulher de Sete
Exus.
A
verdade seria de que, de Sete exus, Pomba Gira é a única feminina.
Para
alguns a mulher de Sete Orixás, ao qual esta afirmação considero a mais
sensata.
Geralmente
as entidades que se identificam como mulheres da vida são as ditas
“Marias-Padilhas”, “7”
Saias e outras, que estouram astral e emocionalmente os médiuns que utilizam.
É preciso muito cuidado com as “Marias e outras”, pois se não são os
próprios médiuns botando para fora suas mazelas, são Quiumbas terríveis, que
levam estas pessoas as mais baixas condições.
A verdadeira Pomba
Gira e seu corrente combate toda perturbação relacionado ao lado sexual e não
promove a sua pratica deturpada.
Mas
voltando aos Exus de 2ºciclo, são aqueles que manipulam as chamadas energias
livres, aquelas energias que promovem e mantêm a vida.
As
secreções, tais como o sangue e o esperma estão dentro desta categoria
energética, sendo estes Exus os guardiões dos locais onde se movimentam estas
energias: matadouros, prostíbulos, etc.
Todos
estes Exus são comandados pelos Exus de 3ºciclo, estando debaixo da legião do
Exu Pinga-Fogo e ligados diretamente ao Exu caveira, seu comandante-mor.
Os Exus
de 1ºciclo são aqueles emissários guerreiros que habitam a linha divisória das
sombras para as trevas, estão sobre os comandos dos Exus das Almas, embora
sejam trabalhadores do combate aos Quiumbas, ainda sim podem ser subornados.
Pois
ainda tem uma ligação muito forte com seus vícios e costumes antigos, alem de
terem tido poucas e às vezes nenhuma encarnação.
Os Exus
não são bons nem maus, estão apenas cumprindo a sua missão, obedecendo a ordens
ditadas de cima para baixo, cumprindo a sua parte na manutenção da harmonia do
Universo, ou seja, obedecendo a Justiça e as leis que regem a roda do destino.
São senhores do
livre arbítrio.
3 comentários:
Excelente trabalho. Parabéns!
Parabéns pelo artigo. Tantas informações!
Vim parar aqui pesquisando sobre o Aveloz.
Tenho um lindo pé de Aveloz e gostaria de colocar na sala. Ervas qye são consagradas a exu podem ser cultivadas dentro de casa?
É melhor estarem nas janelas, parte mais externa ?
Aguardo.
Gratidão!
Nossa como eu adorei parabéns que algum delei serventia de xangô.
Gostei muito de saber mais uma novidade
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