segunda-feira, 22 de abril de 2013

O IRMÃO DE OGUM O SENHOR EXU




Exu Tranca-Ruas: Serventia do Caboclo Ogum de Lei
Exu Veludo: Serventia do Caboclo Ogum Rompe-Mato
Exu Tira-Toco: Serventia do Caboclo Ogum Beira-Mar
Exu Porteira: Serventia do Caboclo Ogum de Male
Exu Limpa-Tudo: Serventia do Caboclo Ogum Megê
Exu Tranca-Gira: Serventia do Caboclo Ogum Yara
Exu Tira-Teima: Serventia do Caboclo Ogum Matinata.

 

Exu


A palavra Exu é uma mutação fonética, corruptela temporal do verdadeiro termo: ESSUIÁ, que quer dizer guardião tem origem do yoruba.
Entre vários significados, encontramos um que define sua atuação: esfera, ou seja, o que esta em toda parte.
Para alguns sacerdotes do continente negro, era uma entidade primitiva, misteriosa, cuidadosamente tratada e invocada em momentos difíceis para a solução imediata de problemas cruciantes da comunidade.
Exus e Pomba-Gira têm uma função especifica junto aos espíritos evoluídos, aos guias superiores, protegendo-nos, levando-nos a possíveis realizações.
Exu é a figura mais controvertida dos cultos afro-brasileiros e também a mais conhecida.
Há, antes de tudo, a discussão se Exu é um Orixá ou apenas uma Entidade diferente, que ficaria entre a classificação de Orixá e Ser Humano.
Na opinião deste humilde zelador será sempre orixá com seus Falangeiros.
Sem dúvida, ele trafega tanto pelo mundo material (ayé), onde habitam os seres humanos e todas as figuras vivas que conhecemos, como pela região do sobrenatural (orum), onde trafegam Orixás, Entidades afins e as Almas dos mortos (eguns).
Esse Orixá (ou Entidade) não deve ser confundido com os eguns, apesar de transitar na mesma Linha das Almas (uma das três linhas independentes) sendo o seu dia a segunda-feira; ficando sob o seu controle e comando, os Kiumbas (espíritos atrasadíssimos na evolução).
Exu é figura de status entre os Orixás, que apesar de ser subordinado ao poder deles, constitui uma figura tão poderosa que freqüentemente desafia as próprias divindades, sua função e condição de figura-limite entre o astral e a matéria, se revelam em suas cores, o negro e o vermelho, sendo esta última à vibração de menor freqüência no espectro do olho humano, abaixo do qual tudo é negro, há ausência de luz.
Seus aspectos contraditórios também podem ser analisados sob outro ponto de vista: o negro significa em quase todas as teologias o desconhecido; o vermelho é a cor mais quente, a forte iluminação em oposição à escuridão do negro.
Até em suas cores, Exu é o símbolo das grandes contradições, do amplo terreno de atuação, são considerados entidades poderosas, mas nem sempre conscientes dessa força, desconhecendo seus limites e suas conseqüências ao envolver os seres humanos vivos.
Assim ao utilizar-se de suas vibrações, um iniciado precisa tomar cuidado para não permitir que Exu, mesmo com o propósito de ajudá-lo, provoque um descontrole energético que possa ser prejudicial ao ser humano.
Sua função mítica é a de mensageiro - é o que leva os pedidos e oferendas dos homens aos Orixás, já que o único contato direto entre essas diferentes categorias só acontece no momento da incorporação, quando o corpo do ser humano é tomado pela energia e pela consciência do seu Orixá pessoal (quando a consciência de quem carrega o Orixá desaparece).
É Exu quem traduz as linguagens humanas para a das divindades, por isso, é imprescindível para a realização de qualquer ritual, porque é o único que efetivamente assegura em uma dimensão (ayé ou orum) o que está acontecendo na outra, abrindo os caminhos para os Orixás se aproximarem dos locais onde estão sendo cultuados.
O poder de comunicar e ligar confere a ele também o oposto, a possibilidade de desligar e comprometer qualquer comunicação.
Possibilita-se a construção, também permite a destruição, esse poder foi traduzido mitologicamente no fato de Exu habitar as encruzilhadas, passagens, os diferentes e vários cruzamentos entre caminhos e rotas, e ser o senhor das porteiras, portas entradas e saídas.
Isso não entra em contradição com o fato de Ogum, o Orixá da guerra, ser considerado o senhor dos caminhos. Além da grande afinidade entre as duas figuras míticas (que são irmãos, de acordo com as lendas), Ogum é responsável pelo desbravamento, pelo desmatar e o criar de novos caminhos, pela expansão do reino, enquanto.
Exu é o senhor da força que percorre esses caminhos.
Como, então, essa imagem de menino brincalhão, mesmo que imprudente, se coaduna com a imagem popular que associa Exu ao Diabo?
Mesmo em cultos de Umbanda (alguns).
Exu é freqüentemente considerado um representante do mal.
Qual a visão está correta?
Exu realmente brinca e se diverte, possibilitando brincadeiras e prazeres aos seres humanos.
Também mexe com forças terríveis, provoca acontecimentos dramáticos. Mais considera-lo mal e uns termos muitos pesado, precisam ter muito cuidado com esta palavra.
“Quem com a língua fala com a língua paga”.

Em termos históricos, as culturas africanas que cultuam os Orixás - muito diversificadas, conseqüência evidente de uma sociedade dividida em raças, tribos, muito pouco centralizada para os parâmetros ocidentais - são muito mais antigas que as que conhecemos.
Há lendas de Orixás que se explicam como respostas socialmente criativas a acontecimentos perdidos num longínquo passado, como a substituição do matriarcado pelo patriarcado, o surgimento do primeiro conceito de sociedade agrária, em oposição a uma cultura nômade e caçadora.
Assim, como encontrar uma figura que representa o mal numa cultura onde não existe a dicotomia bem-mal?
A moralidade ou imoralidade, portanto, não está nas figuras dos Orixás, nem principalmente em Exu, mas sim nas interpretações que nós, ocidentais, fazemos a respeito de seus desígnios. Para a cultura africana, politeísta, onde os deuses brigam entre si, cada um tomando atitudes radicalmente opostas às dos outros, não existe um certo e um errado, mas vários.
Cada ser humano é filho de dois Orixás e, para ele, suas atitudes serão as mais corretas, enquanto um filho de outro Orixá deverá manter postura diferente, mas adaptada ao arquétipo de comportamento associado ao seu próprio Orixá.
Outra razão de confusão vem do fato de os negros terem chegado ao Brasil na condição de escravos, tratados como subumanos e sem os mínimos direitos.
Nenhuma hipótese havia, portanto, para que Exu e outras figuras míticas do Candomblé e da Umbanda, fossem aceitas como independentes:
Os negros tinham de ser convertidos ao Deus Único, aos mitos cristãos.
Uma divindade africana ao ser capturada pelas explicações católicas teria no máximo o status de santo, divindade menor, praticamente humana, na teologia cristã.
Como precisavam de um Diabo, os jesuítas encontraram na figura de Exu.
O Orixá que poderia, meio forçadamente, vestir a sua roupa, provavelmente porque sendo o mais humano dos Orixás.
A ele se pede interferência nas questões mais mundanas e práticas, o que resulta que a maior parte das oferendas do culto vá, para ele.
Exatamente por isso, Exu era a divindade que protegia, na medida do possível, os negros dos repressivos senhores. Era para Exu que pediam desgraças para seus senhores.
Dois outros fatores associam Exu ao Demônio; o fogo - elemento do Diabo e também freqüente nos cultos e oferendas para o mensageiro dos Orixás africanos - e o sexo, território considerado tabu pelos católicos, e o prazer - em geral, as atividades favoritas de Exu.
A sensualidade desenfreada costuma ser atribuída à influência de Exu, que significa a paixão pelo gozo, sendo freqüentemente representado em estatuetas, como figura humana sorridente, debochada.
Para completar os tabus que marcavam Exu como uma figura que subvertia o conceito de faça o bem e será recompensado, faça o mal e será punido - já que ele podia fazer qualquer coisa e alterar qualquer resultado - mas um fator fez com que fosse não só usado como o Diabo, mas reconhecido como sua própria encarnação por parte dos jesuítas:
Exu gosta de sangue.
É costume que, em oferendas, o sangue de animais seja o último ingrediente.
Como, porém, essa base filosófica africana foi esquecida na prática pelos brasileiros, existe certo temor e preconceito com relação a Exu.
Isso se revela no temor que os Zeladores (sacerdotes que dirigem a Umbanda ou um Candomblé) têm em identificar alguém como filho de Exu, ou seja, como pessoas cuja energia básica é a mesma do mensageiro dos deuses.
Reforçam-se assim, os mitos de desgraça que ronda a figura de Exu.
A Pomba-gira, figura comum nos cultos de Umbanda e presente em diversos Candomblés, dada a grande intercomunicação entre as duas vertentes, não passa, de um Exu Feminino, onde estão em destaque o senso de humor debochado, a voluptuosidade e sensibilidade desenfreada, usando cabelos soltos, saias rodadas e vaidosas flores na cabeça.
Sua dança é uma gira frenética, desenfreada, violenta até, com quase nenhum controle - sem compostura, de acordo com a visão ocidental.
Características dos filhos de Exu
São muitas as pessoas que têm Exu, como fonte energética principal, mas são poucas as que o sabem.
É comum um certo temor do zelador em comunicar ao iniciado que é um filho de Exu (englobado na Linha das Almas), após a confirmação.
Acontece que os mitos ocidentais e orientais de perigo e desgraça que andam junto de Exu, fazem com que a pessoa que está sob a égide desse Orixá seja considerada uma perseguida da sorte, marcada pelo destino, e são comumente apontados como sofredores, como se ligados ao mal ou ao padecimento.
O arquétipo psicológico associado aos filhos de um Orixá é a síntese das características comportamentais que fazem parte de cada Orixá e que são atribuídas aos seus filhos. Não deve ser encarado como camisa de força que limite os seres humanos, mas guias de comportamento.
Essas guias de comportamento ou matrizes, são os Orixás.
No caso dos filhos de Exu, suas características principais seriam a ambivalência e o relativismo, a falta de posturas morais rígidas e inabaláveis, preferindo certo apego à maleabilidade e ao pragmatismo que faz cada situação ser encarada como totalmente independente de outra, cada uma, portanto, merecendo uma saída diferente.

 

Características de Exu


Habitat: encruzilhadas de terra, cemitérios, ambientes da natureza, ou em cima de esteiras.

Imantação: padê ou ebó completa.

Bebidas: aguardente, rum, uísque e graspa, mistura de mel com limão e marafo, conhaque, suco de frutas doces, licores, champanhe, vinho (sangue).

Flores: cravos diversos.

Banho de descarga: canela (exu de encruzilhada), cedro (exu da calunga).

Sincretismo: Alguns associam a Santo Antonio. Eu em particular não costumo associa-lo a nenhum Santo.

Guias: alternam contas vermelhas e pretas.

Aroma principal: canela e cedro.
A canela é conhecida desde a antiguidade e foi tão valorizada que era considerada um item a ser presenteado a monarcas e outros dignitários.
É mencionada em Êxodo 30:23, quando Moisés ordenou o uso da canela doce/salgada (em hebraico קִנָּמוֹן qinnāmôn) e cássia, e nos Provérbios 7:17-18, quando o leito nupcial é perfumado com mirra, aloe vera e canela. Também se encontra mencionada por Heródoto e outros escritores clássicos.
No início do século XVI era trazida por comerciantes portugueses diretamente do Ceilão (atual Sri Lanka, no sul da Ásia), chegando um quilograma a valer dez gramas de ouro. O comércio português no Oriente foi perdido progressivamente para a Companhia das Índias Orientais, holandesa, que se assenhoreou dos entrepostos portugueses na região a partir de 1638. As margens da ilha estão repletas dessa planta, relatou um capitão holandês, e é a melhor de todo o oriente: quando uma pessoa está no litoral, pode-se sentir o aroma a oito léguas de distância.
Os Cedros são árvores pertencentes à divisão Pinophyta, tradicionalmente incluída no grupo das gimnospérmicas. Este artigo refere-se apenas às plantas do gênero Cedrus, da família Pinaceae.

Assuntos relacionados: poder terrestre, assuntos materiais e amorosos (uniões e amarrações).

Vibração: Proteção.

Atuação: ajuda material.

Metais: ferro, aço (exu encruzilhada); mercúrio(exu da calunga).

Pedras: Ágata, Ônix e Carvão Mineral e Pedra de Sal grosso.
Ágata: Segundo o Islão, as ágatas são pedras muito preciosas. Segundo a tradição, acredita-se que o portador de um anel de ágata, por exemplo, está protegido contra vários infortúnios e gozará de longa vida, entre outros benefícios. Em outras tradições crê-se que a ágata cura as picadas do escorpião e as mordidas de serpente, acalma a mente, previne doenças e contágios, pára a trovoada, promove a eloquência, assegura os favores dos poderosos e traz a vitória sobre os inimigos. Os magi Persas também apreciavam os anéis de ágata no seu trabalho e nas suas crenças.
Ônix: é uma variedade de calcedônia, uma forma de quartzo. As cores de suas faixas são brancas e pretas. Estes minerais são muito produzidos para manchar a ágata.
Carvão Mineral: é um combustível fóssil natural extraído da terra por processos de mineração. É um mineral de cor preta ou marrom prontamente combustível. É composto primeiramente por átomos de carbono e magnésio sob a forma de betumes. Dos diversos combustíveis produzidos e conservados pela natureza sob a forma fossilizada, acredita-se ser o carvão mineral o mais abundante.

Hierarquia: prestam obediência direta ao exu chefe da casa, por sua vez, obedece ao guia chefe do templo onde esta acantonado (Preto-velho ou caboclo).
Fora daí obedecem a sua Legião ou Foco.
Quantos aos quiumbas, são mão de obra submissa ao Exu chefe da casa.

Saudação: Exu é mojubá! Exu é mojubá! Exu é mojubá! , viver a noite, armar emboscada.Laroiye Exu! Laroiye Exu! Laroiye Exu, que significa, saudação amiga exu.

Cor: preto e vermelha.

Frutos: limão, cana, amêndoa, banana verde e frutas vermelhas.

Mineral: carvão e enxofre.
O enxofre (do latím sulphur, -ŭris) é conhecido desde a antiguidade. No século IX a.C. Homero já recomendava evitar a pestilência do enxofre.
Aproximadamente no século XII, os chineses inventaram a pólvora, uma mistura explosiva de nitrato de potássio ( KNO3 ), carbono e enxofre.
Os alquimistas na Idade Média conheciam a possibilidade de combinar o enxofre com o mercúrio.
Somente nos finais da década de 1770 a comunidade científica convenceu-se, através de Antoine Lavoisier, de que o enxofre era um elemento químico e não um composto.

Dia da semana: segunda –feira.
Data Comemorativa: sempre na primeira sessão do ano e alguns comemoram no dia 13 de Junho.

Ervas: amendoeira, bananeira, bardana, pimenta-da-costa, urtiga, urtiga-fogo, urtiga-brava, caruru-de-espinho, comigo-ninguém-pode, cana-de-açúcar, tiririca, aveloz, jurubeba, mandacaru, etc.

Expressão: astúcia, esperteza, sagacidade, malícia, obediência, hierarquia, impassibilidade.

Comidas Secas: bifes de boi, farofa de dendê, farofa de mel (Pomba Gira), carne seca em pedaços com azeite-de-dendê, pimenta, cebola e tomate, etc.

 

As Falanges de Exu


Estes Exus são os de 3º ciclo, prestes a se libertarem da função de guardião, são emissários da luz para as sombras, enviados pelos Orixás para fiscalizarem a Quimbanda.
É importante não se confundir a Quimbanda, que é o oposto harmônico da Umbanda, com a Quimbanda, que é o reino dos Quiumbas, verdadeiros marginais do astral, estes sim violentas entidades negras que promovem ferrenhos ataques as criaturas fracas provocando-lhes doenças ou coisas piores.
São verdadeiros Exus que os combatem, apesar de é claro, existirem Exus de vibração baixíssimas, os chamados “rabos de encruza”.
Os exus de 2º ciclo são aqueles chamados de Exus das Almas, os que combatem os quiumbas mais diretamente, principalmente os que agem em cemitérios e outros lugares de baixa freqüência ou vibração pesadas; é por isso perigosíssimo fazer entregas em cemitérios, principalmente se a dita entrega for composta de elementos pesados, tais como carne, etc.
Além disso, mesmo nas encruzilhadas de rua tal tipo de procedimento dentro dos âmbitos da magia chega a ser, até mesmo ingênuo.
Oferenda entregue de vibração pesada, sangrenta só tem intuito de atraírem correntes negativas e se destinam tão somente a entidades vampiras e atrasadas, os Quiumbas ou mesmo os Exus Pagãos, os rabos de encruza.
Uma oferenda destas que constantemente se ver por ai arriadas e de forma vergonhosa ligadas a Umbanda são alvos de sentimentos negativos das próprias pessoas que passam e lançam olhares tristes em sua direção, colocando tal oferenda debaixo de vibrações ainda piores. Como alguém espera bons efeitos de uma coisa dessas?
O verdadeiro Exu Guardião não e aquele que solta palavrões nas sessões, ou que mata galinhas com os dentes e chupa o sangue.
Das duas, uma: ou é um “Quiumba” se fazendo passar por Exu, ou o próprio médium colocando para fora, em nome do Exu, seu inconsciente machucado e turbulento.
Há também, para tristeza dos que ama a Umbanda, aberrações tipo aquele velho conceito de se comparar o Exu Pomba Gira a uma...ah...Prostituta.
Conceito este talvez fundamentado no velho jargão de que Pomba Gira ‘’e mulher de Sete Exus.
A verdade seria de que, de Sete exus, Pomba Gira é a única feminina.
Para alguns a mulher de Sete Orixás, ao qual esta afirmação considero a mais sensata.
Geralmente as entidades que se identificam como mulheres da vida são as ditas “Marias-Padilhas”, “7” Saias e outras, que estouram astral e emocionalmente os médiuns que utilizam.
É preciso muito cuidado com as “Marias e outras”, pois se não são os próprios médiuns botando para fora suas mazelas, são Quiumbas terríveis, que levam estas pessoas as mais baixas condições.
A verdadeira Pomba Gira e seu corrente combate toda perturbação relacionado ao lado sexual e não promove a sua pratica deturpada.
Mas voltando aos Exus de 2ºciclo, são aqueles que manipulam as chamadas energias livres, aquelas energias que promovem e mantêm a vida.
As secreções, tais como o sangue e o esperma estão dentro desta categoria energética, sendo estes Exus os guardiões dos locais onde se movimentam estas energias: matadouros, prostíbulos, etc.
Todos estes Exus são comandados pelos Exus de 3ºciclo, estando debaixo da legião do Exu Pinga-Fogo e ligados diretamente ao Exu caveira, seu comandante-mor.
Os Exus de 1ºciclo são aqueles emissários guerreiros que habitam a linha divisória das sombras para as trevas, estão sobre os comandos dos Exus das Almas, embora sejam trabalhadores do combate aos Quiumbas, ainda sim podem ser subornados.
Pois ainda tem uma ligação muito forte com seus vícios e costumes antigos, alem de terem tido poucas e às vezes nenhuma encarnação.
Os Exus não são bons nem maus, estão apenas cumprindo a sua missão, obedecendo a ordens ditadas de cima para baixo, cumprindo a sua parte na manutenção da harmonia do Universo, ou seja, obedecendo a Justiça e as leis que regem a roda do destino.
São senhores do livre arbítrio.

3 comentários:

Anônimo disse...

Excelente trabalho. Parabéns!

Marilia Ayres disse...

Parabéns pelo artigo. Tantas informações!
Vim parar aqui pesquisando sobre o Aveloz.
Tenho um lindo pé de Aveloz e gostaria de colocar na sala. Ervas qye são consagradas a exu podem ser cultivadas dentro de casa?
É melhor estarem nas janelas, parte mais externa ?
Aguardo.
Gratidão!

Unknown disse...

Nossa como eu adorei parabéns que algum delei serventia de xangô.
Gostei muito de saber mais uma novidade