Fraternidade de Umbanda Divina Luz
Fraternidade de Umbanda criada com intuito de difundir a Religião de Umbanda de uma maneira mais pratica e aberta a todos encarnados ou desencarnados que com pensamento elevado ao nosso Pai maior (Oxalá), queiram contribuir com sua presença e palavras de fé e amor para com todos os presentes.
Os Trabalhos da Fraternidade se dará de duas formas, uma linha de mesa, com encontros semanais, onde se chamara Fraternidade Espiritualista Divina Luz, onde todo e qualquer espírito de Luz que queria contribuir com suas palavras de amor, esperança e caridade possam vim para cumprir os preceitos do Pai Maior Oxalá.
Conceito de Fraternidade
A fraternidade é um conceito filosófico profundamente ligado às idéias de Liberdade e Igualdade e com os quais forma o tripé que caracterizou grande parte do pensamento revolucionário francês. Vale lembrar que dos três, foi o único que não esteve no lema Iluminista, que era "Liberdade, Igualdade, Progresso".
A idéia de fraternidade estabelece que o homem, enquanto animal político, fez uma escolha consciente pela vida em sociedade e para tal estabelece com seus semelhantes uma relação de igualdade, visto que em essência não há nada que hierarquicamente os diferencie: são como irmãos (fraternos). Este conceito é a peça-chave para a plena configuração da cidadania entre os homens, pois, por princípio, todos os homens são iguais. De uma certa forma, a fraternidade não é independente da liberdade e da igualdade, pois para que cada uma efetivamente se manifeste é preciso que as demais sejam válidas.
A fraternidade é expressa no primeiro artigo da Declaração universal dos direitos do homem quando ela afirma que todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e de consciência e devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
A palavra é eventualmente confundida com a expressão caridade e solidariedade, embora elas tenham significados radicalmente diferentes. Enquanto a fraternidade expressa a dignidade de todos os homens, considerados iguais e assegura-lhes plenos direitos (sociais, políticos e individuais), a idéia de caridade cria a desigualdade entre os homens, na medida em que faz crer que alguns deles possuem mais direitos e são superiores e portanto são generosos quando os compartilham com os demais.
Descreverei um texto que caracteriza um dos principais fundamentos desta Fraternidade de Umbanda.
(Texto Postado Originalmente na Lista do Grupo de Estudos do IPPB na Internet)
- Por Luis Medeiros –
Ser um Espiritualista Universalista é, acima de tudo, assumir um compromisso consigo mesmo e com a Espiritualidade Maior de ter mente e coração abertos, e de sempre compartilhar com os companheiros de jornada o pouco do que aprendeu; pois o Conhecimento é dádiva do Supremo e, assim como a Verdade, não pertence a nenhum ser em particular.
Para compartilhar, faz-se necessário ser sabidamente humilde; para Ensinar e ser humildemente sábio para Aprender... Sim! Pois a sabedoria não é algo que simplesmente se é dada de presente! Ela precisa ser conquistada através de um longo caminho. Este caminho envolve muita paciência, tempo, conhecimento, amor e dedicação.
Trilhar o caminho da Espiritualidade é agir com conhecimento de causa. É carregar dentro de si uma chama com o poder de iluminar as almas. Mas é saber que a primeira alma a ser iluminada por esta chama será a sua mesma... E isso fará com que seu lado escuro, suas falhas e defeitos, lhe sejam revelados. Saber trabalhar isso faz parte do crescimento do ser.
Uma das principais falhas que o Espiritualista pode cometer é a de sempre achar que ainda não está pronto para compartilhar, de achar que ainda não se sente suficientemente preparado para assumir de frente o seu compromisso sagrado. Normalmente, sentem-se inferiores e inseguros perante companheiros que demonstram um nível maior.
Portanto, fica aqui um aviso: não tenham medo de dizer o que pensam e o que sentem a respeito de algo, desde que o façam com intenções nobres. Não tenham medo de achar que se passarão por ridículos ou de ser motivo de chacotas dos companheiros, pois aqueles que agirem assim, mesmo que demonstrem grande conhecimento, não merecem ser chamados de Espiritualistas e estão, na verdade, muito abaixo de quem criticam.
Ser Espiritualista é saber tolerar as limitações relativas ao grau de desenvolvimento espiritual de cada ser, da mesma forma que seres muito mais elevados toleram as nossas.
O verdadeiro Espiritualista sabe que não serão poderes paranormais nem percepção extra-sensorial que o farão melhor ou pior do que qualquer outro ser, mas, sim, sua conduta perante a vida e os desafios que ela lhe oferece.
Enfim... Ser Espiritualista é buscar o equilíbrio entre mente e coração... Entre razão e emoção... Entre o pensar e o sentir! Paz e Luz
Características do Trabalho de Mesa
1. Orações iniciais.
2. Palavras iniciais do Orador da mesa (Zelador de Umbanda), com estudos sobre a Bíblia, Livro dos Espíritos, Livros de Umbanda, Romances espíritas ou Espiritualistas ou qualquer Texto sobre palavras de amor, caridade e espiritualidade, que possam elevar nossos pensamentos.
3. Incorporação e mensagens dos espíritos de luz.
4. Subida dos Guias ou Espíritos presentes.
Meditação com pensamento elevado.
5. Passes Magnéticos.
6. Pedidos para Oxalá feitos no pequeno Papel, que será depositado em seu firmamento.
7. Oração final e Água fluídica para todos os presentes.
Obs. Inicio do trabalho (2) Sábado às 19 horas, tempo estimado de no Maximo 02 horas.
Características dos Trabalhos de Terreiro
1. Defumação de Abertura de Trabalho com pontos Cantados.
2. Orações Iniciais
3. Pontos Cantados de Abertura
4. Pontos Cantados de Força para Incorporação do Guia Chefe e Guias trabalhadores. Com Atabaques e Palmas.
5. Atendimento para o Publico.
6. Passes Mediúnicos e Trabalhos de Descarga.
7. Pontos de Subida para as Entidades.
8. Palavras Finais e Orações de Encerramento.
Obs: Inicio do trabalho (2) Sábado às 19 horas, tempo estimado de no Maximo 03 horas.
Técnicas de desobsessão
Alguns estudiosos do Espiritismo afirmaram que não existem técnicas para se tratar da obsessão e chegaram a depositar nas mãos dos Espíritos ou do tempo, a solução de casos, que se classificavam desde os mais comuns, até os mais graves na patologia obsessiva. Como veremos, as coisas não são tão simples assim. Existem fatores e providências que precisam ser observados e tomadas nesse procedimento terapêutico, para que se consiga libertar definitivamente uma pessoa obsedada do seu obsessor.
A isso denominamos técnicas de desobsessão.
A desobsessão envolve uma série de condutas tendo em vista livrar o obsedado de sua prisão mental. A técnica básica do tratamento da obsessão fundamenta-se na doutrinação dos Espíritos envolvidos, encarnados e desencarnados. Doutrinar significa instruir em uma doutrina. É isso que se vai fazer com o paciente, com sua família, se necessário, e com o Espírito que lhe atormenta. Atualmente o termo "doutrinar" vem sendo substituído por "esclarecer". Dizem que é para evitar o sectarismo. Porém, o termo é lícito em relação à doutrina e significa no fundo a mesma coisa. Tudo uma questão de forma.
Doutrinação do obsedado (indireta e direta)
Allan Kardec afirma que a pessoa obsedada precisa trabalhar para seu melhoramento moral e, diz textualmente, que a cura de quase todos os casos de obsessão têm solução através desse esforço. Portanto, a equipe de desobsessão deverá ajudar os pacientes no procedimento de automelhoria. Para isso se valerá da instrução direta e indireta. Veremos mais adiante, que existem vários procedimentos (denominados coadjuvantes), que poderão ajudar o enfermo no processo de libertação. Nessa parte do trabalho, vamos falar apenas da instrução considerada fundamental: a orientação na sala de entrevistas e o esclarecimento através das palestras.
Para o tratamento da maioria dos casos de obsessão, a instrução dada na sala de entrevista não será necessária. Basta que o paciente seja submetido às orientações vindas por meio das palestras doutrinárias (doutrinação indireta), realizadas nas reuniões públicas da casa espírita. Associa-se a esse trabalho de esclarecimento, um ou dois métodos coadjuvantes e o resultado não demorará a aparecer.
É importante salientar que as reuniões de palestras públicas são as que se reveste de maior gravidade, justamente porque se encarrega de despertar nas pessoas, um novo homem, cristão, sábio, bom e justo. Para maiores detalhes sobre a realização de dos trabalhos públicos, consultar "Reuniões Públicas".
Nos casos de obsessão grave, que envolvem degeneração, subjugação ou fascinação, será fundamental que o paciente tenha instrução semanal na sala de entrevistas (doutrinação direta). São situações em que a pessoa enferma está sem condições de agir por sua vontade ou tomar decisões a respeito de sua conduta. É nesse ponto que deverá entrar a orientação moral da Doutrina Espírita, ministrada por pessoa convenientemente preparada.
Doutrinação do Espírito obsessor
O codificador do Espiritismo, Allan Kardec, se expressa nos seguintes termos, a respeito da necessidade de se doutrinar Espíritos obsessores, quando se lida com os casos mais graves de obsessão espirítica:
"Nos casos de obsessão grave... Faz-se também necessário, e acima de tudo, agir sobre o ser inteligente, com o qual se deve falar com autoridade, sendo que essa autoridade só é dada pela superioridade moral. Quanto maior for essa, tanto maior será a autoridade. E ainda não é tudo, pois para assegurar a libertação, é preciso convencer o Espírito perverso a renunciar aos seus maus intentos; despertar-lhe o arrependimento e o desejo do bem, através de instruções habilmente dirigidas com a ajuda de evocações particulares, feitas no interesse de sua educação moral" – (Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo 28:81).
Está claro que não se pode extinguir as obsessões graves, se não houver um trabalho feito junto do Espírito obsessor, para convencê-lo a deixar de perturbar o obsedado. Isso só poderá ser feito por meio de sessões mediúnicas realizadas exclusivamente para esse fim (o paciente nunca deve estar presente). Através de evocações particulares, pode-se conseguir contato com o Espírito perturbador, obter dele informações dos motivos da perseguição e instrui-lo para que abandone seus intentos.
Todos os fatos narrados nessas comunicações mediúnicas são de caráter íntimo e não deverão ser revelados nem para o paciente, nem para outros membros do centro espírita que não façam parte da equipe que cuida dessa tarefa. Pode-se dizer a uma pessoa que ela tem um problema espiritual e que será ajudada pela casa espírita, sem que se tenha de tratar de detalhes. Dizer a alguém que está perturbado, que ele foi um carrasco ou um suicida numa outra encarnação, só vai complicar sua situação mental e deixá-lo mais desequilibrado ainda.
Ressaltamos que as condições morais elevadas do doutrinador e dos médiuns que vão tratar das evocações e instrução de obsessores são essenciais para o sucesso da tarefa libertadora nos procedimentos desobsessivos.
Doutrinação da família do obsedado
Na patologia obsessiva é muito comum encontrar-se casos de obsessão que envolva a responsabilidade familiar nas causas da enfermidade. Algumas famílias são formadas por Espíritos que viveram juntos em encarnações passadas e cometeram delitos graves contra alguém que, mais tarde, por guardar ódio no coração, tornou-se um obsessor. Quando nas investigações em torno da obsessão se suspeitar desse envolvimento, convém que a família do perturbado seja convidada a freqüentar a casa espírita pelo menos durante o período de tratamento. Isso poderá facilitar e apressar a obtenção de resultados satisfatórios.
Durante esse período de estadia da família nas sessões públicas, a Espiritualidade terá condições de inspirar bons pensamentos e resoluções junto aos seus membros, ajudando-lhes a encontrar novos caminhos para suas vidas. Mesmo sem ter um envolvimento ostensivo, é muito importante que a família do assistido seja conscientizada de suas responsabilidades a fim de dar o apoio necessário ao doente, ajudando sobremaneira na sua recuperação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário